26 de março de 2010

De pouco em pouco

Que mistério, moça
Te ronda, te envolve
Me deixa nervosa
E tens que é bela

Não sabes de mim
Mas me tem como se soubesse
Seu olhar não tem fim
E se perde quando o meu se esquece

Me descobre, te descubro
O sabor é melhor quando adiamos
Mordemos aos poucos
Guardamos o gosto

Um comentário:

  1. uma vez escrevi algo mto parecido no que diz respeito "não sabes de mim, mas me tem como se soubesse" quando um dia vivenciei uma situação bem curiosa de me deparar com um antigo ou não tanto amor... platônico! e quando nos vimos realmente não me pareceu sertão platônico assim... enfim.. me reconheci nas suas palavras! e adorei os seus escritos!!! beijoos Ná!

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